Fiquei sabendo de algo revelador na semana passada: Nem tudo que parece chocolate é chocolate de verdade! É! Muitas pessoas que fazem ovos de páscoa em casa (para vender ou para consumo próprio) optam pelo "chocolate fracionado", pois pode-se moldá-lo sem fazer o temido choque térmico. Uma bobagem, pois fazer o choque térmico é bem fácil. Pois bem, a revelação que me veio foi que o "chocolate fracionado" não é chocolate! Eles usam outro tipo de gordura vegetal, geralmente hidrogenada, para substituir a manteiga de cacau, que é componente fundamental dos chocolates de verdade. E isso faz com que uma pessoa minimamente rigorosa não reconheça esse produto como chocolate, mas somente como uma imitação barata e de muito mal gosto.
Fiquei pensando nisso e me assustei: Um monte de gente deve ter comido um ovo achando que era de chocolate e não era! E o pior tinha que vir à minha mente: No mesmo dia, um monte de gente deve ter achado que se dedicava ao cristianismo, enquanto experimentava um "cristianismo fracionado", no qual substituem a fundamental noção do "sacrifício [de Cristo] que nos traz a paz" pelas infinitamente menos nobres negociatinhas com Deus.
Eu fiz chocolate de verdade. E creio que vivencio também um cristianismo de verdade. Mas agora fiquei mais alerta. É bom observar bem, pois vivem nos empurrando coelho por lebre. E se, em algum momento, a sua igreja parecer andar por caminho estranho, verifique se o cacau, quero dizer, o Evangelho ainda é o seu ingrediente principal. Ele não pode ser um confeito, um detalhe. Tem que ser o fundamental.
Um abraço,
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