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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Fragmento de um sermão (sobre perdão e ensino)

amora no pé de amora

Ontem, fiz algo que não costumo fazer quase nunca (fazia mais de um ano desde a última vez): fui o responsável pela mensagem durante o culto na comunidade em que participo. Depois, a partir dessa experiência, vou pensar um pouco sobre esse gênero do discurso chamado "sermão" e compartilharei algo com vocês. De momento, apenas deixo um fragmento do que disse ontem. Ah, sim, as leituras para o culto foram: Sl 25:1-15; Jl 2:28-32; At 2:1-21; Jo 7:37-39. E o título da mensagem é: "Além do perdão, o ensino: a graça e o Espírito no cuidado completo de Deus".


O Espírito Santo ensina para que os seguidores de Cristo testemunhem com coragem a respeito do Evangelho. Isso acontece em todo o livro de Atos. Inclusive, naquele dia de Pentecostes.  Deus demonstra naquele milagre das línguas a sua vontade de se fazer entender. Cada um ouvia em sua própria língua materna o que os discípulos anunciavam. E esse testemunho, essa palavra que produzia vida, saía como um rio de águas correntes. E quem aproveitava dessas palavras era como uma árvore que está plantada junto a correntes de água límpida, como diz o Salmo 1. [Acho que esclareço essa proposta na postagem anterior.]

Mas a ação do Espírito Santo nem sempre está, como naquele dia de Pentecostes, associada a algo barulhento. Se a compararmos com fenômenos da natureza, ela pode ser, como naquele dia, como um incêndio, que se percebe facilmente pelo cheiro, pelo calor e pelo barulho. Mas também pode ser como o crescimento de uma fruta em uma árvore. Silencioso, calmo, duradouro.

Havia um pé de pinha em minha casa. Um dia, meu pai me disse: “O pé já tá cheio de pinhas!” Eu duvidei: “Tá nada, pai. Só vejo folhas!” Ele me mandou chegar mais perto e eu vi que, realmente, havia mais de dez pequenas pinhas crescendo ali há vários dias, persistentes, mas sem alardes.

 A presença do Espírito Santo em nós gera um fruto, que Paulo descreve com os seguintes termos: “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, honestidade, bondade, fé, mansidão, auto-controle” (Gl 5:22-23). Tendo tudo isso dentro de nós, fica mais viável fazer boas coisas, não é?

 Então, percebemos que o Espírito Santo ensinou os primeiros cristãos sobre o que eles deviam escrever e falar, para testemunhar com suas palavras o Evangelho Salvador. Hoje, Ele também nos ensina quando lemos a Bíblia e nos ajuda a falar de modo correto sobre Jesus. Mas Ele não nos ensina só a falar, mas também nos possibilita viver uma vida com atitudes coerentes com o que falamos. Porque se falarmos uma coisa, se pregarmos sobre o amor, e não agirmos de modo coerente, com amor, nosso testemunho pode ser em vão. Essa parte prática da lição também é imprescindível, pois como dizia João: “Nós sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. [Veja bem! Não porque “falamos sobre o amor”] Aquele que não ama permanece na morte!” (1João 3:14).

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